População é contra decisão da Justiça
- 599 Visualizações
- 04-02-2010
04.02.2010 Polícia
Repercutiu de forma negativa, entre a população, a decisão da Justiça de libertar os cinco acusados de sequestro. O alvo das críticas são leis brasileiras e até a própria juíza. Para o comerciante Osmar Bernardo, pelo ponto de vista legal, a magistrada agiu corretamente, mas o que não é aceitável é a legislação permitir pessoas consideradas perigosas serem soltas por um lapso judicial. “O pior é que o prazo venceu, e tem que soltar. Mas como cidadão a gente fica revoltado porque sabe que esses caras estão nas ruas tramando outros sequestros”.
Por e-mail, mais de cem pessoas se posicionaram contra o fato da volta dos acusados às ruas. “Fico muito triste e ao mesmo tempo inseguro com a situação atual de desleixo do judiciário cearense. Gostaria que a Meritíssima Juíza fosse mais clara e explicasse quais são os fatores ´imprevisíveis e exógenos´ á atividade do Poder Judiciário”, afirmou o leitor Antonio Demontier de Almeida e Silva.
Para a doméstica Ângela Maria Gomes, a decisão causa insegurança. “A gente fica com medo de andar na rua. Acho errado soltar, até porque a investigação aponta para eles como participantes do crime”.
O leitor Fernando Barbosa argumentou no comentário que faltou sensibilidade à Justiça. “Bom senso não faz mal a ninguém. A Justiça demorou a julgar os marginais, porém a magistrada deveria pensar no bem da sociedade, que supera qualquer benefício individual”.
Para o taxista Carlos Antônio Teixeira, criminosos como ´Alex Gardenal´ nunca poderiam receber nenhum benefício da Justiça. “Todo mundo sabe que o cara é bandido. O cara é cheio de acusações e até condenação. Acho que ele deveria ser impedido de ter alguma redução de pena”, comentou.
Enquete
Novos crimes
Maria Sousa
50 ANOS
Doméstica
Era para eles morrerem presos. Quando soltos, vão fazer a mesma coisa. Não há Justiça, só se fizermos nós mesmos.
Roberto Douglas
56 ANOS
Aposentado
A lei tem que ser cumprida. Mas, isso vai aumentar o sentimento deles de que Justiça no Brasil não dá em nada.