Poder Judiciário do Ceará capacita servidores para conciliação
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- 29-09-2009
28.09.09
Com o objetivo de fortalecer a conciliação como instrumento permanente de resolução dos conflitos judiciais, o Poder Judiciário do Estado do Ceará investe na capacitação do seu quadro profissional para formação de conciliadores. Hoje, 2ª.feira (28/09), foi ministrado, para servidores do Fórum Clóvis Beviláqua e dos juizados especiais, o curso “Casos de Conciliação: Uma Troca de Experiências”.
O treinamento, com carga horária de 3h/aula, abordou o tema ?Mediação nas Varas de Família e Cíveis?. Participaram do curso 76 servidores divididos em duas turmas nos períodos da manhã e tarde. Todos receberão certificado.
Três conciliadores da Central de Conciliação de 1º grau do Fórum Clóvis Beviláqua atuaram como facilitadores do treinamento. Os juízes aposentados Airton Pontes e Francisco Ângelo Mora Miranda enfocaram os casos de família. Já o magistrado, também aposentado, Edmo Magalhães Carneiro, abordou o módulo referente às varas cíveis, mais especificamente sobre a conciliação nas ações de busca e apreensão e revisão contratual.
A chefe do Centro de Treinamento Integrado, Adriana Albano, destaca que a capacitação é parte de um esforço do Judiciário para que a conciliação tenha mais êxito no estado. “O curso é realizado continuamente para os servidores que trabalham com casos de conciliação. O objetivo é de fazê-los compreender melhor a importância dos acordos”, disse Adriana, ao enfatizar que os servidores também contribuem com a explanação dos juízes que ministram as aulas.
O juiz Edmo Magalhães Carneiro, depois de 33 anos na carreira da magistratura, aceitou o convite do Tribunal de Justiça do Ceará para atuar na Central de Conciliação de 1º grau do Fórum. Com a experiência de quem trabalha agora facilitando o diálogo entre as partes, ele destacou que a possibilidade de conciliação apressa a resolução de questões judiciais já que, no andamento normal do processo, os casos obedecem a um prazo específico. “É mais importante para as partes terem uma resolução mais rápida, embora ganhem um pouco menos ou percam um pouco mais”, frisou o magistrado.
Fonte: TJ/Ceará