20.11.2009 Política
Quando li que Luiz Gerardo Ponte Brígido (foto) fora nomeado desembargador, acudiu-me a dúvida sobre se tratava de colega de jornalismo, chefe de redação de “Unitário”, que, numa tarde perdida nos tempos, visitamos eu e o colega de profissão Luciano Diógenes, em sua residência no Benfica. Foi preciso que alguém me esclarecesse que se tratava do filho dele, tão celebrado, não apenas pela correção de magistrado mas também pela cultura jurídica e literária.
Irmão?
O mesmo me ocorreu, agora, quando vi que Francisco Auricélio Pontes será nomeado desembargador. Vieram-me à lembrança os quatro herdeiros do deputado João Pontes, de Massapê, que tiveram assento no plenário da Assembleia Legislativa do Estado. Um deles, o lendário socialista Pontes Neto, cassado aos tempos de Dutra e no início da ditadura militar, o empresário Vilmar Pontes, como efetivos. Suplentes convocados pela casa foram Aurimar e Auricélio Pontes, este então agrônomo, que depois se formaria em Direito. Será ele, ou seu herdeiro? São dúvidas de quem viveu muito.