Lula debocha a Justiça
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- 08-06-2010
Opinião 08.06.2010
Quando deputado constituinte, 84/88, Luiz Inácio foi um inexpressivo parlamentar, mais ausente e sem qualquer proposta ao atual texto Constituição. Só conseguiu destaque na imprensa, quando disse que, existiam 300 picaretas no Congresso Nacional, negociando aprovação de projetos. Pelo País nada mais fez como constituinte. Sua revelação levou às nuvens o índice de rejeição aos políticos. Até hoje o parlamento nacional continua sem credibilidade. Porém, eleito presidente da República, Lula ajudou crescer o número de picaretas e com ajuda dos tucanos aprovou a taxação dos aposentados com a reforma da Previdência.
Primeira e única. O seu terceiro mandato não foi aprovado pelos deputados picaretas em consequência de obstáculos no Senado
Com o Congresso Nacional ridicularizado, Lula entende que chegou a vez do Poder Judiciário também ser desmoralizado e com isso roçar o caminho da sua sucessora. Não cumpre nem respeita a legislação que proibi campanha eleitoral antecipada, apesar de já ter sido multado cinco vezes. Infelizmente, o STE ainda não percebeu a estratégia ditatorial do presidente Lula, de ridicularizar, propositadamente, os poderes constituídos e vai continuar afrontando a Democracia.
Se esse afrontamento partisse de um simples vereador, ele já estaria na cadeia por desobediência à lei e por desacatar autoridade. O que deseja Lula, afrontando o Poder Judiciário? Mostrar poder, dizendo, eu sou a lei e o Estado. Com um terceiro mandato nasceria obstinado ditadorzinho adepto das estratégias de Antonio Gramsci: ?poder é o domínio sobre o aparelho do Estado?. Assim, governa Hugo Chavez, na Venezuela, e outros ditadores idolatrados por Lula.
A maneira como Lula manipula o Programa Bolsa Família, maior cabo eleitoral do mundo, é estratégia gramscista de dominação psicológica sobre as pessoas, especialmente quando essas são politicamente inconscientes e se deixam depender das ações de um esperto tresloucado por poder.
Onde está à igualdade de todos perante as leis, segundo a Constituição Federal, se o presidente da República desmoraliza legislação e o Poder Judiciário, sem dúvida quer muito mais do que só afrontar os poderes constituídos. O processo de sucessão de Lula deixa explícito o que ele pensa sobre poder e se ele conseguir vitória com a sua candidata serem testemunhas de dupla comemoração: permanência dos aloprados no governo, dependentes ou não do mensalão; e, sumária implantação das idéias do ideólogo italiano Gramsci. Poder absoluto e adeus Democracia.