Política Pág. 04 05.04.2010
Embora saúdem a posição do CNJ, os deputados defendem a aprovação do projeto denominado “ficha suja”
Muito se discute no plenário da Assembleia Legislativa a necessidade de informar a sociedade a ficha dos candidatos que concorrem aos pleitos eleitorais. Agora, com a disponibilização, por parte Conselho Nacional de Justiça (CNJ), da lista de gestores e de candidatos que têm condenação transitada em julgado por infringir a Lei 8.429/92, que regulamenta o crime de improbidade, para alguns parlamentares, já é um passo importante.
Os deputados comemoram a iniciativa do CNJ de divulgar em seu endereço eletrônico o Cadastro Nacional de Condenações Cíveis por Atos de Improbidade Administrativa, mas para eles, a melhor decisão seria valer o projeto “ficha suja”, que impede algumas candidaturas.
O deputado Welington Landim (PSB) argumenta que em um momento difícil para a classe política, qualquer instrumento que venha dar mais transparência para a sociedade é um avanço.
O deputado Fernando Hugo (PSDB) também é um defensor da proposta do “ficha suja”, mas a iniciativa do CNJ para ele, já é, sem dúvida, um primeiro passo para impedir de vez a candidatura daqueles que cometeram qualquer tipo de ilícito.
O deputado Heitor Férrer (PDT) entende que se um gestor malversou o dinheiro público é preciso que a população tome conhecimento para que esse político não volte a ocupar nenhum cargo na administração pública. Por isso, a ferramenta disponibilizada pelo CNJ, a seu ver, é um passo importante.