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Guarda municipal que matou companheira grávida é condenado a 21 anos de prisão

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11.08.10
Sávio Torres aguardará preso a decisão do Tribunal de Justiça sobre o recurso impetrado pela defesa
O guarda municipal Francisco Sávio Paiva Torres, 27, foi condenado, ontem (10), a 21 anos e nove meses de reclusão por ter assassinado, a golpes de cassetete, a companheira dele, Suhelen Costa Rebouças ? 19 anos, que estava grávida. O crime foi cometido em novembro de 2008. No julgamento, ocorrido na 3ª Vara do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua, os jurados entenderam que Sávio Torres praticou crimes de homicídio qualificado e aborto provocado por terceiro.
Ao ser interrogado, o guarda afirmou que matou Suhelen Rebouças depois de uma briga. Sávio Torres disse que foi agredido física e verbalmente. O motivo da agressão mais violenta por parte do réu teria sido o fato de Suhelen Rebouças ter dito que o filho que ela esperava não era dele. Somente há um mês saiu o resultado do teste de paternidade. O exame comprovou que Sávio Torres era o pai da criança que a vítima esperava.
Sávio Torres aguardará preso o resultado do recurso que será impetrado pela defesa. Ele fica recolhido no Instituto Presídio Professor Olavo Oliveira (IPPOO) II, em Itaitinga.