Fórum ampliará sistema que agiliza envio de documentos para Justiça
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- 01-07-2015
Juízes, promotores de Justiça, defensores públicos, policiais civis e servidores que atuam na área criminal participaram de reunião com a equipe do projeto IntegraJus. O objetivo foi apresentar a esses profissionais a sistemática de envio eletrônico de expedientes e inquéritos policiais ao Poder Judiciário. O encontro ocorreu nessa terça-feira (30/06), no Fórum Clóvis Beviláqua.
Na ocasião, foi anunciada a expansão do sistema de envio eletrônico. A partir do próximo dia 6, o procedimento será utilizado pelas delegacias de Defesa da Mulher, de Proteção ao Turista, de Defraudações e Falsificações, Anti-Sequestro e de Homicídios, além do 2º Distrito Policial.
“Com a ampliação da ferramenta para as delegacias, estamos consolidando essa expansão. Assim, teremos otimização de recursos e agilidade no envio de feitos, pois os policiais não mais precisarão vir ao Fórum para entregá-los. Isso vai melhorar, consequentemente, a prestação jurisdicional”, afirmou o diretor do Fórum, juiz José Maria dos Santos Sales.
Também foi apresentado o resultado do projeto-piloto, implantado pelo IntegraJus em novembro de 2014, que envolve a Delegacia de Narcóticos (Denarc) e as Varas do Delito de Tráfico de Drogas. O delegado-geral adjunto da Polícia Civil no Ceará, Marcus Rattacazo, disse que, entre novembro do ano passado e maio último, a Denarc economizou cerca de R$ 41 mil somente com papel e toners de impressão. A delegacia dispensou ainda o uso de 19 impressoras matriciais locadas.
Também participaram do evento a juíza coordenadora do projeto IntegraJus, Rosilene Facundo; o juiz coordenador da área criminal de Fortaleza, Roberto Bulcão; o coordenador da Central de Inquérito do Ministério Público, Nelson Gesteira; e o supervisor da área criminal da Defensoria Pública, Carlos Alberto de Oliveira, entre outros.
Iniciado em outubro de 2012, o IntegraJus contempla ações a cargo do TJCE no “Projeto Integra”, que une os sistemas de informação do Tribunal; da Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejus); e da Secretaria da Segurança Pública de Defesa Social (SSPDS), conforme recomenda o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Também inclui outras iniciativas de aperfeiçoamento da Justiça criminal.