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Cerca de 300 pessoas participam de abertura do III Congresso Ibero-americano sobre Cooperação…

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24.11.09
Cerca de 300 pessoas participam de abertura do III Congresso Ibero-americano sobre Cooperação Judicial em Fortaleza (CE)
Cerca de 300 magistrados de diferentes países participaram da abertura do III Congresso Ibero-americano sobre Cooperação Judicial, nesta segunda-feira (23/11), em Fortaleza (CE). O encontro promovido pela Rede Latino-americana de Juízes (Redelaj) com o apoio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), reúne autoridades de mais de 10 países da América Latina, além de Espanha e Portugal. “A ideia é fortalecer os laços entre os países para enfrentar a violação de leis e fazer com que os sistemas Judiciários trabalhem em conjunto”, explicou o vice-presidente de altos estudos da Redelaj e ministro do Tribunal Constitucional da Colômbia, Luis Ernesto Vargas.
Além de destacar a importância do intercâmbio de experiências entre os países, o presidente da Redelaj, José Eduardo de Resende Chaves Júnior, defendeu a necessidade de uma cooperação interna em um país com dimensões continentais como o Brasil, entre os diversos ramos da Justiça e entre os estados.”O confronto de competências entre órgãos judiciais é perda de tempo e de dinheiro. Com a cooperação, o processo judicial se torna mais ágil e eficaz”, afirmou. O catedrático da Universidade de Barcelona (Espanha), Enoch Alberti Rovira, também reforçou ser imprescindível o intercâmbio de informações entre países no contexto globalizado de hoje. “Os países têm muito a ensinar uns aos outros”, destacou.
Na abertura do Congresso, os participantes puderam conhecer um pouco da cultura nordestina brasileira, com a apresentação cultural do grupo Zé Testinha, que dançou uma quadrilha ao som da banda de forró do Pirata, ambos de Fortaleza (CE). O encontro, que vai até a próxima quinta-feira (26/11), contará com duas conferências e nove painéis, sendo um deles o da conselheira do CNJ, Morgana Richa. Na ocasião, ela vai falar sobre as ações do CNJ na área de cidadania e direitos humanos.
MB/MG
Agência CNJ de Notícias