A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) negou habeas corpus ao vigilante Gleyson Torres Silva, acusado de explodir caixa eletrônico. A decisão foi proferida nessa segunda-feira (03/12).

De acordo com os autos, no dia 4 de setembro deste ano, o réu e outros dois homens explodiram um terminal de autoatendimento do Bradesco, no bairro da Parangaba, em Fortaleza. O grupo, no entanto, não conseguiu levar o dinheiro que estava na máquina.

Gleyson Torres foi preso no dia seguinte. Com ele, a polícia encontrou uma motocicleta roubada e a barra de ferro utilizada no arrombamento. Em depoimento, o acusado confessou ter participado da ação.

Objetivando a concessão de liberdade, a defesa ingressou com habeas corpus (nº 0080191-73.2012.8.06.0000) no TJCE. Alegou falta de fundamentação para a manutenção da prisão e sustentou que o réu possui condições pessoais favoráveis.

A 2ª Câmara Criminal negou o pedido. Segundo o relator do processo, desembargador Haroldo Correia de Oliveira Máximo, a prisão leva em conta a garantia da ordem pública. “As invocadas condições pessoais favoráveis do paciente, por si sós, não se prestam a garantir a revogação da prisão, se há nos autos base empírica a demonstrar a necessidade da custódia”, afirmou.