O juiz de Direito José de Castro Andrade, presidente do 3º Tribunal Popular do Júri, completa seu 500º julgamento nesta quinta-feira (21/05). Durante os nove anos como titular da 3ª Vara, o magistrado já presidiu sessões de grande repercussão.
Entre os júris de maior destaque estão o julgamento de Marcelo Fontenele, acusado de disparar sua arma contra Roberta Carneiro, sua esposa na época; o caso dos nove réus de Amontada, que ganhou repercussão por ser uma sessão com nove acusados julgados no mesmo ato; o do subtenente Willes, da Polícia Militar, acusado de perseguir e assassinar um motorista de ônibus; o de Maria Rita, julgada por ter assassinado seu marido a marteladas enquanto dormia; e o caso de Carlos Maurício, condenado pelo Conselho de Sentença por matar uma vítima idosa com uma tábua de carne.
Magistrado desde 1989, José de Castro Andrade, passou pela Comarca de Marco, respondendo, também, por Santana do Acaraú, Bela Cruz e Acaraú. Em seguida, trabalhou como juiz zonal das cidades de Canindé, Boa Viagem e Tauá.
Após oito meses, o magistrado foi promovido para o cargo de juiz de 2ª Entrância, na comarca de Pacajus. Depois foi promovido para a 3ª Entrância, em Maranguape. Em 1995, José de Castro Andrade foi convidado para ser juiz titular da 16ª Unidade dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais. Na sequência, ele assumiu a 6ª Vara Criminal.
Como juiz eleitoral, passou pelas comarcas de Marco, Pacajus e Maranguape, presidindo-as em duas eleições. Durante a gestão do desembargador Ernani Barreira Porto, à frente da Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua, assumiu o cargo de juiz coordenador da Segurança do Fórum.
No ano 2000, o magistrado assumiu a titularidade da 3ª Vara do Júri, onde se encontra até o presente momento e comemora os 500 julgamentos presididos por ele. “Nesse período presidi grandes julgamentos. Isso para mim é de grande relevância, pois representa meu compromisso de servir bem à magistratura e, sobretudo, à sociedade”, ressalta o juiz.