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Trio que traficava drogas na Lagoa Redonda  é condenado a mais de oito anos de prisão

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Duas mulheres e um homem presos no bairro Lagoa Redonda foram condenados à prisão por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Maria de Fátima Rodrigues do Nascimento Ferreira e Maria Tatiane Oliveira Rabelo deverão cumprir pena de oito anos e seis meses de reclusão. Já o agricultor Marciano de Carvalho Diógenes foi condenado a 15 anos e dois meses de prisão. Além dos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, ele responde por posse de arma de fogo de uso restrito e falsidade ideológica.
O trio foi preso em fevereiro de 2011, em uma casa no bairro Lagoa Redonda, na Capital, após denúncias anônimas apontarem o local como ponto de venda de drogas. Ao entrarem na residência, cuja proprietária era Maria de Fátima, os policiais apreenderam 19 gramas de crack, subdivididos em 42 pedras, e uma pistola calibre 45 de uso restrito das Forças Armadas.
Segundo o titular da 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas de Fortaleza, juiz Flavio Vinicius Bastos Sousa, apesar de Maria Tatiane ter se declarado dona da pistola encontrada na casa, “não restam dúvidas acerca da responsabilidade de Marciano sobre a arma encontrada no interior da mochila que estava sobre a cama, uma vez que, além de suas roupas estarem no interior da bolsa, sua companheira, apresentando-se como noiva, tentou evitar sua prisão assumindo a propriedade da pistola”.
Ainda de acordo com o magistrado, no processo ficou claro que, além de residirem juntos, os réus trabalhavam de forma articulada na venda de entorpecentes, sobrevivendo do comércio ilegal de drogas. “A versão dos acusados é pueril, uma vez que no intuito de evitar responderem pela referida prática criminosa passaram a imputar, a incriminar uns aos outros e indicar um terceiro chamado Reginaldo, tendo, inclusive, Marciano apresentado documento falso”, explicou o juiz.
Marciano era foragido da polícia e já respondia por um homicídio no Município de Jaguaribara. Ele havia sido condenado a 14 anos de prisão e fugiu após conseguir a progressão da pena para o regime semiaberto. Ao ser abordado pela polícia na casa de Maria de Fátima, o agricultor apresentou um documento com o nome de “Yuri”.
A decisão foi publicada no Diário da Justiça no dia 10 de fevereiro.