O juízes Carlos Henrique Garcia de Oliveira, coordenador do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), e a juíza Adayde Monteiro Pimentel, coordenadora do Grupo de Auxílio para Redução do Congestionamento de Processos Judiciais da Capital, participaram de debate sobre a importância da conciliação na solução dos conflitos entre consumidores e lojistas. O encontro aconteceu nessa quarta-feira (11/18), na Faculdade CDL da Câmera de Dirigentes Lojistas de Fortaleza.
O magistrado destacou a importância da conversa com os universitários e a necessidade da criação da cultura do diálogo. “É importante gerar cada vez mais a pacificação social a partir da abertura ao diálogo entre as partes litigantes e com isso criar a cultura dos métodos adequadas de solução de conflitos”, explicou.
A juíza informou que foram abordados vários temas, entre eles, o Código de Defesa do Consumidor e indenização por danos morais e materiais. Segundo ela, o evento foi importante para mostrar aos alunos que o diálogo é a melhor forma de se resolver todo e qualquer litígio.
Na ocasião, o presidente da CDL, Severino Ramalho Neto, disse que o órgão apoia a Semana Nacional da Conciliação, pois também é de interesse da instituição que haja conciliações entre os consumidores e lojistas. Ao todo, 150 alunos dos cursos de Administração de Empresas, Gestão Comercial, Ciências Contábeis e Logística participaram do encontro.
Para o professor do curso de Direito e Legislação Empresarial da instituição, Oswaldo José Rebouças, que também participou da mesa redonda, “a conciliação é importante por não existir perdedor nem vencedor. Ao fazer o acordo, as duas partes saem ganhando, o processo é resolvido mais rapidamente, sendo encerrado de maneira que ambas fiquem satisfeitas com a decisão. Já em um processo judicial, geralmente um dos interessados não se contenta com a decisão e entra ajuíza recurso, gerando uma demora na solução do conflito”.
O estudante Eduardo Goyana, do curso de Gestão Comercial, disse que o evento foi muito importante. “As pessoas que atuam no comércio ainda são muito leigas em relação ao Código de Defesa do Consumidor e a conciliação como meio de solução de conflitos entre empresários e clientes”.