Conteúdo da Notícia

Centro Judiciário de Solução de Conflitos desenvolve trabalho com universitários

Centro Judiciário de Solução de Conflitos desenvolve trabalho com universitários

Ouvir: Centro Judiciário de Solução de Conflitos desenvolve trabalho com universitários

O Centro Judiciário de Solução de Conflitos (Cejusc) da Comarca de Fortaleza, por meio de parceria firmada com o Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade Estácio/FIC, tem assegurado aos alunos do curso de Direito exercitarem, na prática, o conhecimento acadêmico.

De acordo com a juíza coordenadora do Centro, Natália Almino Gondim, os universitários atuam como conciliadores e digitadores, prestando apoio a mutirões de conciliação. “Os jurisdicionados são os maiores beneficiados, pois conseguem agilização na resolução dos processos”, ressalta.

A magistrada também destaca que a experiência é muito proveitosa para os estudantes. “Eles acompanham as audiências; aprendem como o profissional do Direito deve se portar e conhecem melhor a realidade do Judiciário, desconstruindo mitos. Esse conhecimento não se transmite por livros”, observa.

A juíza explica que, cabe ao Cejusc, a orientação dos alunos antes e no decorrer dos eventos, proporcionar ambiente salubre, exigir respeito de todos aos estudantes e emitir certificado de participação. À faculdade é atribuída a escolha, presença e acompanhamento dos acadêmicos durante todos os mutirões.

DE ESTAGIÁRIO A SUPERVISOR

O êxito do trabalho com acadêmicos pode ser verificado no exemplo do próprio supervisor do Centro, Hélder Assunção. Ele começou no Cejusc em 2011, como estagiário. Em setembro de 2012, participou do Curso de Mediação e Conciliação do Núcleo de Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE).

Passou a atuar como conciliador voluntário do Centro e, em agosto de 2013, foi convidado, pela juíza Natália Almino, para assumir a supervisão do Cejusc. “A parceria é válida porque faz o estudante vivenciar uma prática processual completa, propiciando, inclusive, a disseminação de uma cultura de paz”, ressalta Hélder.