O projeto Fábrica Escola recebeu a visita do desembargador Guilherme Calmon Nogueira da Gama e dos juízes Luciano André Losekann e Paulo Augusto Oliveira Irion, todos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Eles conheceram o trabalho nessa quarta-feira (07/08), na companhia do procurador do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Paulo Taubemblatt, e de juízes cearenses.

O grupo está em Fortaleza por conta do Mutirão Carcerário que acontece até o próximo dia 6. O desembargador Guilherme Calmon afirmou que a iniciativa é um dos caminhos para a ressocialização dos presos. “O projeto é fabuloso. Percebemos que há uma mudança na mentalidade dos recuperandos, além da capacitação profissional obtida pelas oficinas”, destacou.

A Fábrica Escola teve início dia 3 de abril deste ano. Ao todo, 22 recuperandos estão participando de oficinas de reciclagens e artesanatos. Seis funcionários e dez voluntários disponibilizam atendimento psicossocial aos internos e também aos familiares, além de tratamento contra dependência química, educação básica, assistência médica e jurídica.

A iniciativa é uma parceria entre Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Universidade Estadual do Ceará (Uece), Associação Cearense de Magistrados (ACM), Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Fundação Deusmar Queirós, Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Ceará (OAB/CE) e outras instituições públicas e privadas.

A instituição funciona na avenida Dom Manuel, nº 738, no Centro de Fortaleza. A maior parte do dinheiro arrecadado com a venda dos produtos é destinada aos egressos. O restante é usado para a compra de matéria-prima.

Também participaram da visita os juízes cearenses César Belmino Barbosa Evangelista (da 3ª Vara de Execução Penal); Luciana Teixeira de Sousa (da 2ª Vara de Execução Penal); e Luiz Bessa Neto (da 1ª Vara de Execução Penal).