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9ª Vara Criminal dá continuidade à instrução do processo que investiga morte de professor do IFCE

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A 9ª Vara Criminal do Fórum Clóvis Beviláqua realizou a terceira audiência de instrução do processo que investiga a morte do professor Vicente de Paula Miranda Leitão. O crime ocorreu no dia 21 de setembro de 2011, no bairro Benfica, em Fortaleza.

Durante a sessão, presidida pela juíza Vanessa Maria Quariguasy Pereira Veras Leitão, nessa quinta-feira (09/08), foi tomado o depoimento do policial militar Raimundo Guedes Neto. Ele foi indicado, como testemunha, pelo Ministério Público do Ceará (MP/CE).

A próxima audiência está marcada para o dia 13 de setembro deste ano, quando serão ouvidas mais duas testemunhas de acusação. Até o momento não foram indicadas testemunhas de defesa. Em seguida, o acusado, Francisco Chagas Neto, será interrogado.

Segundo o MP, no dia do crime, por volta das 13h, a esposa de Vicente de Paula aguardava o marido, dentro do veículo, estacionado próximo ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), onde ele trabalhava. Naquele momento, a mulher sofreu abordagem de dois homens armados, que anunciaram o assalto. Um deles ocupou a direção do carro e o outro sentou no banco traseiro, apontando a arma para a cabeça dela.

A acusação afirmou também que, ao retornar para o automóvel e presenciar a cena, o professor implorou para que os assaltantes liberassem a esposa. Logo após deixá-la descer, eles arrancaram o veículo e dispararam um tiro. Vicente de Paula foi atingido e veio a falecer.

Na manhã seguinte, policiais militares receberam informação de que o carro roubado estava trafegando pela avenida Perimetral, em Fortaleza. Teve início, então, uma perseguição ao veículo, que acabou colidindo em um poste. O acusado e um menor, que estavam no automóvel, foram levados à delegacia e reconhecidos pela esposa da vítima como os autores do assalto.

Francisco Chagas Neto está preso na Casa de Privação Provisória de Liberdade Professor Clodoaldo Pinto (CPPL II), em Aquiraz. Ele nega participação no latrocínio.