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Advogado acusado de matar ex-mulher é condenado a 22 anos e seis meses de reclusão

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O Conselho de Sentença do 4º Tribunal Popular do Júri da Comarca de Fortaleza condenou o advogado Pedro Pucci Schaumann a 22 anos e seis meses de reclusão. Ele foi sentenciado por homicídio qualificado acusado de matar a ex-mulher, Regina Edite Schaumann, em abril de 1996.
O julgamento, presidido pelo juiz Antônio Carlos Klein, teve início às 9h e foi encerrado as 21h30 da última sexta-feira (25). Os jurados aceitaram a tese da acusação, representada pela promotor de Justiça Pedro Olímpio e o assistente Paulo César Feitosa.
A defesa do réu recorreu da sentença e ele aguardará o julgamento do recurso em liberdade. O advogado nega a autoria do crime, alegando que a vítima o agrediu e posteriormente cometeu suicídio.
O julgamento teve início acom a declaração do filho da vítima e do acusado, além da mãe e da cunhada de Regina Edite. Também depuseram uma vizinha da vítima, um perito criminal e o delegado que investigou o caso.
Em seguida ocorreram os debates entre acusação e defesa. No fim da noite, os jurados decidiram pela condenação a 22 anos e seis meses de reclusão do advogado Pedro Pucci Schaumann.
O CASO
No dia 22 de abril daquele ano, após deixar as crianças na escola, o advogado retornou ao condomínio da ex-mulher. Pouco depois foram ouvidos três disparos. Um vizinho viu o acusado sair ensanguentado em busca de socorro para si, enquanto a vítima, baleada na cabeça, estava no chão da sala.
Pedro Pucci Schaumann foi pronunciado em abril de 2001 pelo juiz José Barreto de Carvalho Filho, então titular da 4ª Vara do Júri, que considerou haver elementos suficientes que indicassem a materialidade delitiva e a autoria do crime.
O acusado recorreu ao Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) e ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas os pedidos foram negados.