O mutirão ?Porque cuidar é legal? foi encerrado nesta sexta-feira (1º/07), no Fórum Clóvis Beviláqua. Em uma semana de mobilização foram realizadas mais de 400 perícias em processos de interdição que tramitam nas Varas de Família.
A força-tarefa, que contribuiu para finalizar ou agilizar o andamento das ações, foi promovida pelo Grupo de Auxílio para Redução do Congestionamento de Processos Judiciais da Comarca de Fortaleza.
Segundo a coordenadora do Grupo de Auxílio, juíza Ana Cristina de Pontes Lima Esmeraldo, o resultado atendeu às expectativas. ?Foi possível realizar perícias em mais de 50% das audiências. Além disso, tiveram as partes que compareceram para comunicar o óbito dos interditandos ou informar que não têm condições de se deslocar ao Fórum?, afirmou.
As pessoas com dificuldade de locomoção serão atendidas na próxima etapa do mutirão, que ocorrerá nos meses de setembro e outubro deste ano. Nesse período, os médicos irão à residência dos interditandos para realizar o exame. Até o momento, já foram agendadas 600 perícias domiciliares.
Um dos casos que será contemplado na segunda fase é o de M.S.A.S.. Ela compareceu ao Fórum nesta sexta-feira para comunicar que o marido, vítima de vários acidentes vasculares cerebrais (AVCs), está impossibilitado de se movimentar.
Na 2ª Vara de Família, solicitou que o diagnóstico seja feito em casa. Agora, ela espera obter a curatela para receber a aposentadoria do esposo. ?Só o dinheiro do benefício não é suficiente, mas ajuda na compra de medicamentos e materiais de primeira necessidade que ele usa diariamente?, explicou.