TJCE assina convênio com a Unimed de Fortaleza para reduzir o número de processos
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- 15-06-2011
O presidente do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), desembargador José Arísio Lopes da Costa, assinou, nesta quarta-feira (15/06), convênio com a Unimed de Fortaleza objetivando reduzir o número de ações envolvendo a cooperativa médica. A proposta é que a empresa disponibilize, nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais (JECCs) e no Fórum Clóvis Beviláqua, advogados que tentarão chegar a um acordo com os clientes antes que seja proferida decisão judicial.
Segundo o presidente da Unimed de Fortaleza, Mairton Lucena, os trabalhos devem ter início nos próximos 15 dias, com duração de 36 meses. ?Esperamos diminuir em pelo menos 70% os processos envolvendo a empresa. A iniciativa é importante porque deixará o cliente satisfeito e dará maior celeridade à Justiça?, afirmou.
Lucena explicou que o convênio foi assinado porque, nos últimos cinco anos, aumentou o número de liminares concedidas contra a Unimed. ?A ideia é que os juízes, antes de tomarem a decisão, encaminhem os clientes aos advogados para que possa haver uma conciliação. Muitos casos podem ser resolvidos com um entendimento prévio?.
Além dos presidentes do Tribunal de Justiça e da Unimed de Fortaleza, participaram da assinatura do convênio o desembargador Paulo Camelo Timbó, que preside a Coordenação do Sistema dos JECCs; o juiz José Krentel Ferreira Filho, diretor do Fórum Clóvis Beviláqua; o assessor jurídico da Unimed, Erlon Barbosa, e o diretor financeiro da empresa, Ferreira Filho.
MUTIRÃO
A Unimed de Fortaleza mostrou ainda interesse em realizar mutirão de conciliação no Fórum Clóvis Beviláqua. ?Vamos conversar com o diretor do Fórum para definirmos a data. A expectativa é que a força-tarefa ocorra o mais breve possível?, informou Erlon Barbosa, assessor jurídico da empresa.
Ele explicou que tramitam atualmente na Justiça 2.500 ações envolvendo a cooperativa médica. ?O mutirão irá permitir que a Unimed melhore o serviço prestado e aumente a satisfação dos clientes. O Judiciário também ganha porque poderá reduzir o número de processos e atuar de forma mais célere.?