17.02.2011 polícia
Dezesseis anos e seis meses de prisão em regime fechado. Esta foi a sentença que a Justiça proferiu, ontem, contra o réu Geraldo Magela Gonçalves Filho, acusado de ter assassinado sua amante, a dona-de-casa Maria Edna do Nascimento, que, ao ser morta, estava no quarto mês de gravidez. O crime ocorreu dentro de um motel, no bairro Parangaba, no dia 3 de maio do ano passado.
O Conselho de Sentença do Segundo Tribunal de Júri Popular considerou o réu culpado e o condenou pelo crime de homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, meio cruel e sem chances de possibilitar a defesa da vítima; além do crime de aborto criminoso.
Esganou
O julgamento foi presidido pelo juiz de Direito, Henrique Jorge Holanda Silveira e teve como representante do Ministério Público estadual a promotora Alice Iracema Melo Aragão. O réu preferiu não comparecer ao julgamento. A Lei permite.
Segundo apurou a Justiça, o acusado esganou a mulher depois que ela contou que estava grávida e ameaçou revelar o fato à esposa do acusado.