Conteúdo da Notícia

Cantor de forró acusado de matar a mulher será julgado pelo 2º Tribunal do Júri

Ouvir: Cantor de forró acusado de matar a mulher será julgado pelo 2º Tribunal do Júri

01.12.2010
O novo júri estava marcado para o dia 17 de novembro, mas foi adiado porque o então advogado do réu desistiu da causa
A 2ª Vara do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua levará a novo julgamento nesta quarta-feira (1º), às 13h30, o réu João Roberto da Silva, cantor de Forró conhecido como “Tragueta do Vale”. Ele está sendo acusado de matar a esposa, Francisca Nereide Gadelha da Silva, no dia 12 de setembro de 2002, em Fortaleza.
Leia também:
Carreta que transportava banda de forró cearense atropela e mata mulher no Piauí
O novo júri estava marcado para o dia 17 de novembro, mas foi adiado porque o então advogado do réu desistiu da causa. A defesa dele será patrocinada em plenário, agora, pelo defensor público Gelson Azevedo Rosa, por designação do titular da 2ª Vara do Júri, juiz Henrique Jorge Holanda Silveira.
O acusado já havia sido julgado em 1º de agosto de 2003, ocasião em que o Conselho de Sentença acatou a tese de homicídio culposo (sem intenção de matar). Inconformado, o Ministério Público (MP) estadual apelou da decisão, alegando que ocorreu quebra da incomunicabilidade dos jurados. Na apreciação do recurso, a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Ceará determinou novo julgamento.
O novo júri será presidido pelo juiz Henrique Jorge Holanda Silveira. A acusação terá à frente a promotora Alice Iracema Melo Aragão.
O crime
O assassinato ocorreu na rua Estrada do Siqueira, no bairro Conjunto Esperança, por volta das 19h. Segundo denúncia do MP, o acusado, utilizando um revólver calibre 38, matou a esposa com um tiro no rosto. Conforme os autos, João Roberto havia passado o dia bebendo com dois amigos da Polícia Militar. Após saírem do bar, um dos policiais pediu para tomar banho na casa do réu, antes de ir trabalhar.
O PM teria pedido ainda que o acusado guardasse a arma dele em um local seguro. O policial disse ter escutado, alguns minutos depois, o barulho de um tiro, que veio do quarto de João Roberto. Em depoimento, o réu afirmou que o disparo foi acidental.
Redação Jangadeiro Online, com informações do TJCE