Pulseiras eletrônicas devem diminuir superlotação nos presídios cearenses
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- 28-10-2010
27.10.10
Depois da determinação da Justiça cearense de proibir o excedente de mais de 10% de detentos nas unidades carcerárias do estado, o governo estuda formas de resolver o problema.
> Sistema Penal do CE em crise
Uma das maiores dificuldades está no regime aberto e semi-aberto. São apenas 625 vagas para 4.099 presos. Um número 5 vezes superior à capacidade máxima.
Pulseiras eletrônicas devem ser adotadas
A prisão domiciliar é uma das alternativas para resolver a superlotação nas unidades de regime aberto e semi-aberto.
Para assegurar que os presos estão em casa, as pulseiras e tornozeleiras eletrônicas devem começar a ser usadas a partir do próximo ano.
“Nós temos um processo em curso. Estamos colhendo subsídios em São, Paulo, que já deu inicio a esse projeto”, Bento Laurindo, coordenador do sistema penal no Ceará.
Mais 4 cadeias serão construídas no interior
Segundo ele, está sendo edificada mais uma CPPL de 950 vagas, na BR-116. “Estamos para receber, ainda este ano, uma penitenciária de 500 vagas em Pacatuba”, completa Laurindo.
Além dessas, o coordenador garante que serão construidas mais 4 cadeias públicas em cidades do interior, entre elas, Crato.