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Aborto – Ideias

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17.10.2010 opinião
Todos nós quando ainda éramos espermatozóides, ganhamos a primeira competição com nossos milhões de semelhantes, no momento em que entramos nas trompras de nossas futuras mães, encontramos o seu óvulo e nele penetramos, logo nos transformamos num ovo, que acaba dando origem a um embrião depois em feto, e este a seguir em nascituro. Para a Igreja Católica, o aborto se dá quando nos tornamos ovo. Tudo é como se fosse um ovo de galinha, uma vez quebrado, não virá o pinto a nascer. Destruí-lo, ficará o agente enquadrado nas penas dos artigos 125 usque 124 do Código Penal. Além disso, se a gravidez é resultante de estupro, isento fica de pena, se houver consetimento da gestante ex vi do art. 128 inciso II do mesmo diploma. Sim, porque a mulher não pode conceber um fruto advindo da violência contra si mesma.
Contudo, sabemos que inúmeros abortos clandestinos são realizados entre nós, quanto mais se for tal prática autorizada. Enquanto isso, só de homicídios e de acidentes, morrem 500 pessoas por dia neste País. Assim, se legalizado o aborto, além de ser para Deus imperdoável, em médio tempo este País ficará despovoado, a ponto de sermos obrigados a importar mulheres de outros países. Precisamos entender que aquilo feito por Deus, o homem não pode destruir. É claro que somente são a favor do aborto as pessoas ateias, de ideologias materialistas, hoje ultrapassadas, justamente porque, em não acreditando em Deus, também em si não creem. Na realidade, se fizessem um auto-exame, iriam compreender que materialmente falando não passam de comedores de terra e expelidores dessa terra.
Entretanto, essa gente está obsecada para ganhar a Terra e desfrutar os seus vulgares prazeres, daí por que termina por ganhá-la, e, por isso, perde a alma. Esquece que o poder no mundo material é efêmero, enquanto a eternidade, confome o nome está a indicar, não tem fim. Afinal, o que precisa ser feito é aumentar as penas para crimes de aborto, bem como as respectivas prescrições, porquanto de nada adianta criar a ticipicidade com sanções reduzidas, e não fixar elevado o tempo para as respectivas extinções, ante a morosidade do Judiciário.
Edgar Carlos Amorim – escritor