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Ministra Eliana Calmon determina Correição na Vara de Execuções Criminais

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29.09.10
A Ordem dos Advogados do Brasil, Secção Ceará, obteve mais uma vitória na defesa das prerrogativas dos advogados e advogadas cearenses.
A ministra Eliana Calmon Alves, da Corregedoria Nacional de Justiça do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), determinou, na última 3a.feira (28/09) que seja realizada correição na Vara de Execuções Penais da Comarca de Fortaleza.
A decisão atende requerimento da OAB/Ce e é baseada no inciso 4º, do artigo 67 do Regimento Interno do Conselho Nacional de Justiça.
A Ministra determinou que o Corregedor Geral de Justiça do Estado do Ceará seja oficiado para que inicie a ?apuração dos fatos? dentro de 15 dias.
Eliana Alves estipulou, ainda, um prazo de 60 dias para que seja enviada à Corregedoria Nacional as informações sobre a conclusão dos trabalhos.
No dia 22 de setembro, a Ordem no Ceará apontou inúmeras dificuldades para o exercício da advocacia na Vara de Execuções Penais.
Por meio do Centro de Apoio e Defesa do Advogado e da Advocacia, ingressou com solicitações de realização de correição na Vara perante a Corregedoria Geral de Justiça do Estado do Ceará, Conselho da Magistratura do Estado do Ceará e na Corregedoria Nacional de Justiça, além de procedimento de Controle Administrativo no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Na última 6a.feira (24/09), o CNJ acatou pedido de liminar da OAB/Ce pela revogação da Portaria 003/2010, editada pelo juiz da Vara de Execuções Criminais e Corregedoria de Presídios da Comarca de Fortaleza, Luiz Carlos Bessa, que proibia o advogado de ter acesso ao processo sem procuração.
O presidente da OAB/Ce, Valdetário Andrade Monteiro comemorou a decisão da Corregedoria Nacional de Justiça e informou que a entidade estuda medidas semelhantes em outras Varas, desta vez no Interior do Estado.
A deliberação sairá em reunião com os presidentes de Subsecções no Colégio de Presidentes, a se realização na primeira quinzena de outubro, na cidade de Sobral. ?A Vara de Execução Penal, com mais de 10 mil processos, tem sido o principal alvo de críticas de advogados e advogadas, com um único magistrados para apreciação, o que se torna inviável o seu julgamento em tempo hábil?, ressaltou.
Fonte: OAB/Ce