21.07.2010 economia
Jocélio Leal leal@opovo.com.br
A decisão do desembargador Gerardo Brígido, do TJCE, de conceder liminar em mandado de segurança, determinando a suspensão do processo licitatório para a reforma do Castelão, faz a luz amarela brilhar mais forte. A decisão do desembargador Brígido, atendendo o mandado impetrado pela Galvão Engenharia, adia a última etapa da licitação – a abertura dos envelopes que contém as propostas com os preços. Assim, o cronômetro para a Copa 2014, com a Copa das Confederações já em 2013, corre mais rápido. As obras seguem sem data para o início. A Coluna não entra no mérito da decisão do desembargador, apenas no cenário em que se dão os questionamentos por parte da Galvão, uma das empreiteiras do primeiro time no País. É empírico, não há estatísticas acerca da matéria, mas não costumam avançar fácil os processos licitatórios nos quais as grandes do País levam gol. O Ceará é um caso único nas diversas cidades-sede da Copa. Nos demais estados, não tem havido tapetões. O governador Cid Gomes tem dito que não vai abrir mão do menor preço. Portanto, segue o jogo