OAB quer direitos humanos atuando em sistema carcerário ineficiente e corrupto
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- 17-05-2010
16.05.10
Brasília, 16/05/2010 – O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, ao abrir hoje (16) a primeira reunião em sua gestão da Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH), afirmou que o trabalho dela “é fundamental para que a entidade vença um de seus maiores desafios, que o de estruturar a Rede de Direitos Humanos da OAB”. Estruturada essa rede, Ophir propôs que uma de suas primeiras missões seja a de se concentrar no que chamou de “melhoria da dignidade dos presos que estão hoje no sistema carcerário do País, um sistema que, a par de desumano, é caro, ineficiente e corrupto”.
O presidente nacional da OAB destacou que recente levantamento do Conselho Nacional de Justiça mostra que existem 480 mil presos no País, dos quais 40% são provisórios. Para ele, pode ser feito um importante trabalho de direitos humanos, notadamente de reinserção social, em relação a essa população carcerária, a partir da radiografia feita pelo CNJ. Mas, para tanto, reiterou a necessidade de se estruturar a Rede de Direitos Humanos da OAB, entidade que sempre se notabilizou na defesa dessa área, e de construir uma pauta que priorize a questão carcerária e que articule as 27 Seccionais e cerca de 1 mil Subseções da OAB, defensores públicos e entidades que lutam pelos direitos humanos.
A reunião da CNDH contou ainda com a presença do secretário-geral do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, do presidente da Comissão, Jayme Asfora, e demais integrantes.