3ª Vara do Júri conclui fase de instrução do processo que investiga a morte do Pe. Djair
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- 31-03-2010
O juiz titular da 3ª Vara do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua, José de Castro Andrade, concluiu, na noite dessa terça-feira (30/03), a fase de instrução do processo que investiga o assassinato do padre Djair Gomes Cavalcante em outubro de 2003, na casa paroquial da igreja Redonda, na Parquelândia.
Na última audiência, o juízo da Vara ouviu sete testemunhas indicadas pela defesa dos acusados e realizou o interrogatório dos réus Francisco Jacinto Matias e Raimundo da Silva Nogueira. Assim como haviam feito anteriormente, os acusados negaram participação no crime.
Após o encerramento desta fase processual, a defesa dos réus, patrocinada pelo defensor público Émerson Castelo Branco, voltou a solicitar o relaxamento da prisão preventiva dos dois acusados, negada na fase anterior do processo.
O pedido foi recebido pelo juiz e encaminhado para parecer do promotor de Justiça Humberto Ibiapina, representante do Ministério Público Estadual.
O próximo passo é a apresentação dos memoriais, que são as alegações finais da acusação e defesa. Em seguida, o processo estará concluso ao juiz para elaboração da decisão de pronúncia.
O caso
A morte do padre Djair estava envolta em mistério, por não haver pista de autoria. Com base na investigação e por não haver sinais de arrombamento no local do crime, chegou-se aos funcionários da paróquia que possuíam as chaves do imóvel.
Assim, Francisco Jacinto Matias, que estava responsável por resguardar a paróquia no dia do crime quando o padre havia saído para uma oração na casa de um fiel, passou a ser o principal acusado, juntamente com Raimundo da Silva Nogueira. Os dois foram denunciados por prática de homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.