Uma data muito esperada pelos estudantes é o primeiro dia de aula na universidade. Porém, nem sempre essa experiência é agradável. Pensando nisso, o Portal do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) perguntou, durante uma semana, se os internautas acreditam que os trotes promovem a interação entre os alunos.
Ao todo, 154 pessoas votaram. Dessas, 90 (58%) responderam que a prática não incentiva a aproximação dos universitários porque, geralmente, ultrapassam os limites. Já os outros 64 (42%) dos entrevistados, consideram que sim, desde que sejam com brincadeiras saudáveis.
A realização do gracejo na recepção de novos estudantes é comum na maioria das instituições de ensino superior, principalmente nas públicas. Bebidas alcoólicas, produtos químicos e cortes de cabelos são alguns artifícios mais utilizados nas “boas-vindas” dos calouros.
O problema é que muitas das vezes a “brincadeira” se transforma em um ato de violência e constrangimento público para alunos que não possuem liberdade de escolha e se veem obrigados a participar.
Para evitar que casos assim aconteçam, é necessário usar o bom senso e adotar medidas alternativas, que não resultem em tortura para os estudantes. Denunciar práticas exageradas à faculdade também é uma forma de evitar o trote abusivo.
Já está disponível, no site do TJCE, a nova enquete: Alguns blocos de ruas retiraram marchinhas de carnaval antigas do repertório por acreditar que trazem mensagens machistas e preconceituosas. Você concorda? Participe!