Vara de Penas Alternativas promove ação de combate à dengue no Fórum
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- 11-03-2016
Cerca de 150 jovens atendidos pelo Instituto Brasileiro pró Educação, Trabalho e Desenvolvimento (Isbet), parceiro da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas e Habeas Corpus (Vepah) de Fortaleza, participaram, nesta sexta-feira (11/03), no Fórum Clóvis Beviláqua, de um ciclo de palestras formativas sobre o mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya. As atividades contaram com a parceria da Secretaria de Saúde do Estado (SESA).
O objetivo da ação é conscientizar jovens acerca dos cuidados necessários no combate ao mosquito. “Queremos levar conhecimento aos nossos jovens educandos sobre a responsabilidade social deles. Hoje a gente está vendo o grande problema do mosquito da dengue e se cada um não tiver consciência da sua responsabilidade, nós vamos ter, no futuro, uma população de microcefálicos e outras doenças que estão surgindo”, enfatiza a titular da Vepah, juíza Maria das Graças Quental.
A ação integra uma das etapas do projeto “Atitude Cidadã”, cujo foco principal é formar jovens multiplicadores. “Grande parte desses jovens que estão aqui são de bairros de periferia com altos índices de infestação pelo mosquito. A nossa ideia é que eles aprendam as formas de combate e se tornem multiplicadores de conhecimento dentro de suas comunidades”, explica a gestora estadual da Isbet, Emanuelle Magalhães.
Em uma segunda etapa, eles se dividirão em grupos para irem a campo repassar as informações a moradores das áreas mais afetadas. Nas visitas, também serão identificados possíveis focos do mosquito. “Nós faremos isso da forma mais lúdica possível, através de ações como apresentações teatrais, músicas, paródias”, acrescenta Emanuelle.
VEPAH
Atualmente, a Vepah trabalha em parceria com 322 instituições. O Isbet é uma delas e recebe cerca de 30% dos jovens condenados com penas alternativas. Um dos principais esforços empreendidos pela unidade é no desenvolvimento de programas e projetos que possibilitem a reinserção social dos apenados, sobretudo, através da escolarização, do resgate da autoestima, profissionalização e oferta de oportunidades no mercado formal de trabalho.
As ações são desenvolvidas por uma equipe multidisciplinar composta por assistentes sociais e psicólogos, que, atualmente, é responsável por monitorar e acompanhar mais de 3.300 cumpridores de penas alternativas em Fortaleza, Caucaia e Maracanaú.