Unidades auxiliadas pelo Núcleo de Produtividade Remota aumentam em 200% as baixas processuais
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- 10-10-2019
A atuação do Núcleo de Produtividade Remota do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) foi responsável por um expressivo resultado em unidades na Capital, especificamente as Varas Cíveis (especializadas em DPVAT, revisionais de contratos e execução de título extrajudicial) e Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, além das Varas de Maracanaú, Caucaia e duas Varas de Juazeiro do Norte. Entre abril e setembro deste ano, estas unidades somadas alcançaram o número de 60 mil ações baixadas, significando aumento de 200% diante das 20 mil baixas em igual período de 2018.
O resultado é fruto de uma mudança de mentalidade na Gestão do Judiciário cearense, consolidada pelo Programa Celeridade do TJCE, bem como pelo esforço de juízes, servidores e supervisores das unidades e dos estagiários de pós-graduação.
Os dados foram apresentados a cerca de 200 estagiários de pós-graduação que estiveram reunidos na tarde desta quinta-feira (10/10), na Escola Superior de Magistratura do Ceará (Esmec). Eles participaram da primeira reunião de feedback após o início dos trabalhos, onde foi mostrado o êxito do esforço concentrado e ouvidas as demandas dos profissionais. O encontro foi conduzido pelo juiz auxiliar da Presidência do TJCE, Alexandre Sá, e pelo coordenador-geral da Esmec, juiz Ângelo Vettorazzi.
Segundo Eumar Júnior, gerente do Núcleo de Produtividade Remota, é importante partilhar os resultados e apontar as perspectivas para os próximos meses. “Fizemos esta primeira reunião também para ouvir o que os estagiários estão propondo para melhorar o trabalho. É um feedback mútuo. Eles fazem acompanhamentos de avaliações trimestrais e nosso objetivo é sempre organizarmos momentos assim após as avaliações.”
VIA DE MÃO DUPLA
Ao mesmo tempo em que os estagiários de pós-graduação ajudam o TJCE com a produtividade, eles aprendem sobre o universo profissional ao qual estão inseridos, é o que considera o juiz auxiliar da Presidência do TJCE, Alexandre Sá. “É uma via de mão dupla e nós, como Administração, temos que ouvi-los para sabermos como aperfeiçoar o trabalho. Eles são acompanhados por servidores supervisores e pelos juízes. Cada auxílio numa minuta de decisão é um aprendizado para eles”, ressalta.
Laísa Silvino, estagiária de pós-graduação da 1ª e da 2ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas de Fortaleza, avalia que o aproveitamento no Núcleo de Produtividade Remota depende também da orientação dos gestores. Dessa forma, as reuniões como a desta quinta-feira são muito valiosas. “É um programa novo e a gente segue uma rotina, mas é preciso saber se o rumo que estamos dando é o que o Tribunal espera. É legal ter esse feedback e saber que a gente tá realmente contribuindo e também termos voz para opinarmos em como melhorar ainda mais.”