Trio é condenado por traficar mais de 55 kg de maconha em Fortaleza
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- 26-07-2016
Os acusados Silas Ferreira de Aquino e Maria Auverlena Canuto Vieira foram condenados por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Eles cumprirão, respectivamente, 14 e 11 anos de reclusão, em regime fechado. Também ré no processo, Maria Cristina Martins da Silva foi condenada, por tráfico de drogas, a seis anos e seis meses de reclusão, em regime semiaberto. Os dois primeiros acusados não poderão apelar em liberdade.
A decisão é do juiz Flavio Vinicius Bastos Sousa, titular da 3ª Vara de Delitos de Trafico de Drogas de Fortaleza. “A autoria do delito de tráfico de drogas praticado pelos réus é certa, ante os depoimentos testemunhais”, afirmou. Quanto à associação para o tráfico, o magistrado entendet, também com base nas testemunhas, que apenas Silas e Auverlena eram autores deste crime.
Segundo a denúncia (nº 0055461-87.2015.8.06.0001), policiais civis investigavam uma organização criminosa responsável por diversos homicídios e por tráfico de drogas. Um dos chefes, Silas está preso em Pacatuba. Pela investigação, Auverlena, dona de um salão de beleza de fachada, seria a responsável pela guarda da droga e pela contabilidade financeira de Silas.
No dia 13 de agosto de 2015, os policiais receberam uma denúncia anônima informando que caixas com drogas haviam sido recebidas por Auverlena e guardadas na casa de sua vizinha, Maria Cristina. Os imóveis localizados no bairro Jardim das Oliveiras, em Fortaleza.
Na residência de Auverlena, os agentes encontraram dois pacotes de maconha e uma balança de precisão. Na casa de Maria Cristina havia vários tabletes de maconha. Ao todo, foram apreendidos 55.901g da droga. As rés foram presas em flagrante.
Em juízo, Auverlena confessou que pediu à Cristina para guardar a droga. Os demais negaram os crimes.
A decisão foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico do último dia 19.