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TJ/Ce promove palestra de consultor argentino sobre mediação

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11.05.11
Método consensual: argentino Juan Carlos Vezzulla proferiu palestra no Fórum Clóvis Beviláqua. No Estado, há oito núcleos de mediação. Cerca de 60% dos resultados obtidos são positivos
Desde que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) criou a Resolução Nº 125, que institui a Política Pública de Tratamento Adequado de Conflitos, o sistema judicial tem procurado debater sobre o assunto para que possa se aprimorar na mediação.
Com esse objetivo, o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos realizou, ontem, no Fórum Clóvis Beviláqua, uma palestra com o tema ?A interação entre o sistema judicial e a mediação?.
O consultor do Ministério da Justiça do Brasil, o argentino, Juan Carlos Vezzulla, foi o palestrante do evento. Ele destacou o desenvolvimento da solução de conflitos em todo o Brasil, desde dos anos 1990. Os tipos de mediação que mais se destacaram nos últimos anos foram o de família e o comercial.
?A solução de conflitos familiar consegue evitar grandes conflitos entre os parentes. Em vez de um juiz escolher qual será a decisão, os envolvidos conversam e chegam a um acordo. Assim todos podem sair contentes com o resultado?, afirmou Vezzulla.
O consultor comentou que devido a cultura brasileira alguns problemas acontecem durante as mediações. Como, por exemplo, quando as partes envolvidas na negociação esperam que o mediador fale e tome posição durante o processo.
?Não é assim que funciona. O papel do mediador é apenas ajudar na recuperar do diálogo entre os envolvidos e facilitar a negociação?.