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TJCE e Corregedoria entregam mais de 9 mil toneladas de resíduos para reciclagem

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O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) entregou 9.319,59 toneladas de resíduos sólidos para reciclagem no período de janeiro a junho deste ano. Entre os materiais, consumidos nas dependências do Tribunal e Corregedoria-Geral da Justiça, estão metal, plástico, papel, vidro, baterias, lâmpadas fluorescentes e outros. Somente neste mês de junho, foram entregues quase três mil toneladas de resíduos.

A coleta é realizada pelo Departamento de Zeladoria do Tribunal e por integrantes da Associação Rosa Virgínia. Os recicladores, atendidos pela entidade localizada no bairro Jangurussu, utilizam o material como fonte de renda. O chefe da Zeladoria, Francisco das Chagas, explicou que “todo o lixo gerado é separado de forma correta porque, além de facilitar a coleta, aumenta as chances para o reaproveitamento”.

De acordo com ele, existe setor que produz resíduos específicos, como os utilizados em serviços de saúde, que requer cuidado maior. Ainda conforme Francisco das Chagas, cada material possui um indicador de metas determinado pelo Plano de Logística Sustentável (PLS) do Núcleo Socioambiental do TJCE. O Plano atende à Resolução nº 201/2015 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que dispõe sobre a criação e competências das unidades ou núcleos socioambientais nos órgãos e conselhos do Poder Judiciário.

DESCARTE DE PAPEL
O Tribunal de Justiça do Ceará, Corregedoria-Geral da Justiça, Fórum Clóvis Beviláqua e as comarcas do Interior realizam, regularmente o descarte de documentos antigos, e os encaminham para destinação correta.

Somente nos meses de abril e maio deste ano, o Judiciário cearense enviou nove toneladas de papéis para duas associações parceiras: Rosa Virgínia e Restorart. As entidades beneficiam recicladores da Capital cearense, que utilizam o material como fonte de renda. Os integrantes das entidades responsáveis pela coleta participam de todas as etapas do descarte e utilizam uma máquina trituradora de papel, que garante a agilidade e eficiência do processo.

O descarte dos documentos, que inclui análise minuciosa dos papéis, é feito com o acompanhamento da Comissão Permanente de Avaliação Documental (CPAD) do Tribunal de Justiça.