TeleTrabalho: Servidores comprometidos fazem com que população não seja prejudicada
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- 31-03-2020
A elaboração de laudos técnicos indispensáveis para subsidiar juízes em demandas especializadas continuam sendo produzidas de casa. É o que se vê na quarta reportagem da série sobre o TeleTrabalho
Com a adoção do sistema de TeleTrabalho pelo Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), devido ao novo Coronavírus (Covid-19), as mais diferentes áreas do Poder Judiciário cearense têm mantido a prestação jurisdicional à população do Estado.
Uma dessas áreas é o Núcleo de Psicologia e Assistência Social do Fórum Clóvis Beviláqua, que presta apoio técnico especializado às Unidades Judiciárias da Infância e Juventude, de Família e de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. Entre as atividades do setor está a realização de perícias psicológicas, sociais ou psicossociais, como também avaliações psicológicas e sociais.
Luciana Gomes, assistente social do Núcleo, disse que tem trabalhado de casa na elaboração de laudos e pareceres sociais necessários ao julgamento de ações. “Eu havia concluído os procedimentos técnicos de alguns processos e estou digitando os laudos em casa”.
Ela destaca que todo o setor continua atuando para oferecer subsídio aos magistrados no julgamento de ações que envolvem essas especialidades. “Temos mantido contato e feito periodicamente reuniões por meio virtual para alinhar os trabalhos que estão sendo feitos ou que terão início”, afirma a assistente social.
Avalia ainda que, se o período de TeleTrabalho se estender, “não vai faltar serviço. Vamos nos antecipar e ler o máximo possível de novos processos, alguns chegam a mais de mil páginas, e iniciar o planejamento de novos estudos dentro de cada contexto”.
Por último, considera que o período está sendo de trabalho e dedicação. “Devemos tranquilizar as pessoas de que não estamos em férias, mas com o mesmo empenho de sempre para contribuir com a resolutividade das demandas judiciais”, ressalta.
NÚCLEO
O Núcleo de Psicologia e Serviço Social em Apoio à Jurisdição da Comarca da Capital foi criado pela lei nº 14.311, de 25/03/2009, e está diretamente subordinado à diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua. É composto por equipe técnica de assistentes sociais e psicólogos, além de equipe de apoio integrada por servidores e estagiários.
A unidade tem como finalidade o desenvolvimento de atividades de apoio técnico especializado a varas, bem como o atendimento psicossocial ao servidor do Poder Judiciário. Tais atividades compreendem na realização de perícias psicológicas, sociais ou psicossociais, como também avaliações psicológicas e sociais, cujos procedimentos técnicos e metodológicos variam de acordo com as necessidades da unidade que demanda a atuação do Núcleo.
Os assistentes sociais e psicólogos ainda contribuem com a elaboração e efetivação de projetos em sua respectiva área de conhecimento, no âmbito do Poder Judiciário estadual.
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