STJ decide manter presa irmã de “Alemão” até julgamento
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- 11-05-2009
09.05.09
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Acusada de envolvimento com a quadrilha que furtou R$ 164,7 milhões do Banco Central de Fortaleza, em agosto de 2005, Geniglei Alves da Cruz, irmã do assaltante Antônio Jussivan Alves dos Santos, o Alemão, vai continuar aguardando julgamento presa no Instituto Presídio Feminino Desembargadora Auri Moura Costa.
A decisão partiu da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, que negou ontem, por unanimidade de votos, o pedido de habeas-corpus impetrado pela defesa da ré. A defesa alegava excesso de prazo para conclusão da instrução criminal.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Geniglei movimentou dinheiro e bens muito superiores aos ganhos mensais (R$ 800,00) informados durante seu interrogatório ao juiz da 11ª Vara Federal no Ceará, Danilo Fontenelle.
Durante as investigações, peritos da Polícia Federal haviam encontrado impressões digitais dela dentro da casa de onde partia o túnel utilizado para a quadrilha chegar até o cofre do Banco Central. Em depoimento, Geniglei admitiu ter estado na casa na época do furto, mas negou participação no crime. As investigações, entretanto, apontam que a acusada trabalhou como secretária e cozinheira da quadrilha.
Os ministros da Quinta Turma acompanharam o voto do relator do habeas-corpus, ministro Jorge Mussi, que concluiu pela razoabilidade da prisão preventiva por trata-se de uma ação penal complexa que envolve dezenas de acusados.