Servidores elogiam palestra sobre síndrome do esgotamento profissional
- 1228 Visualizações
- 16-10-2015
Servidores do Fórum Clóvis Beviláqua participaram, nessa quinta-feira (15/10), de oficina sobre a Sindrome de Burnout, também conhecida como síndrome do esgotamento profissional. O evento foi realizado para duas turmas na Seção de Capacitação do Fórum. A iniciativa faz parte das ações comemorativas pelo Dia do Servidor (28 de outubro), promovidas pelo Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE).
Os facilitadores foram os profissionais da Divisão de Saúde Ocupacional do Tribunal, Jacqueline Fidelis (enfermeira), Michelle Feitosa (preparadora física) e Paulo Sérgio Damasceno (técnico em Enfermagem). Eles mostraram os sintomas e cuidados relativos à doença. Houve ainda dinâmica de autoconhecimento e exercícios de relaxamento e alongamento.
“Os momentos de bem-estar são muito importantes. É preciso que a mente aprenda a parar para que o corpo possa reagir, pois a enfermidade atinge principalmente o emocional”, explicou Michelle Feitosa, que também coordenada os serviços de saúde do Fórum.
As servidora da 5ª Vara Cível de Fortaleza, Márcia Cristina Gomes, considerou “excelentes” as orientações recebidas. “Eu estava muito estressada e precisava observar esses cuidados com a saúde, com a administração do tempo e comigo mesma. Temos que, por exemplo, nos alongar porque a demanda de trabalho é muito grande”, reconheceu.
Lotada na referida vara, a servidora Vera Jucá destacou a relevância da iniciativa também para o desenvolvimento profissional. “Essa oficina favorece tanto a mente como o corpo. Estando com a mente tranquila, haverá mais produtividade e melhorias nos relacionamentos, o que facilitará, inclusive, o atendimento ao público”, observou.
A oficina foi realizada nessa quarta-feira (14/10) para servidores do TJCE. Também será promovida nas comarcas de Caucaia (21/10, às 10h) e Maracanaú (27/10, às 15h).
SINTOMAS
Segundo informações da Divisão de Saúde Ocupacional da Secretaria de Gestão de Pessoas do TJCE,a síndrome, apesar de ainda pouco discutida, já acomete 4% da população mundial economicamente ativa.
A doença se caracteriza por sensações de esgotamento físico e emocional, que se refletem em atitudes negativas, como ausências ao trabalho, agressividade, isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, ansiedade, depressão, pessimismo e baixa autoestima.
Quanto aos efeitos físicos, pode provocar dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma e distúrbios gastrintestinais.
Para o tratamento, é necessário atenção aos sinais de alerta, gerenciar os sintomas, buscar apoio para reverter os danos e desenvolver a capacidade de resistência ao estresse por meio de cuidados com a saúde física e mental.