Em comemoração ao Dia Mundial do Orgulho LGBTQIAPN+, o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), por meio da Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua, promoveu uma roda de conversa, nesta terça-feira (27/06), com o objetivo de discutir os avanços relacionados a esta comunidade ao longo dos anos. O encontro proporcionou um espaço para discussões e reflexões sobre as conquistas e desafios enfrentados pela população LGBTQIAPN+ no Brasil e no Estado.

A diretora do Fórum Clóvis Beviláqua, juíza Solange Menezes Holanda, avaliou o momento como extremamente necessário. “É um debate que fala muito de respeito. E nós nos sentimos obrigadas a trazer essas questões que impactam tanto na vida das pessoas da cidade de Fortaleza, de tantas pessoas que frequentam este Fórum. É preciso que a gente saiba reconhecer as violências, as formas de tratar essas pessoas. É necessário que a gente as conheça e que efetivamente a gente torne este Fórum um lugar de todos, de todas e de todes, independente de qualquer diferença que as pessoas tenham”.

Participaram da roda de conversa a secretária da Cidadania e Diversidade do Governo do Estado do Ceará, Mitchelle Meira; a socióloga e representante do coletivo Mães da Resistência, Lídia Valesca Pimentel e a presidenta no Ceará da União Nacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (UNALGBT), Silvinha Cavalleire.

Em sua fala, a secretária Mitchelle Meira, comentou a importância do Poder Judiciário nas conquistas dos últimos anos. “O Judiciário é fundamental. Todos os avanços que nós temos hoje no Brasil da população LGBTIA+ foram por meio da Justiça. Reconhecimento do casamento homoafetivo, a criminalização da homofobia e transfobia foram garantidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e são importantes exemplos de como precisamos do Poder Judiciário ao nosso lado nessa luta.”

SAIBA MAIS

Comemorada no dia 28 de junho, a data é uma referência à Rebelião de Stonewall, em 1969, quando uma abordagem policial violenta no bar Stonewall Inn, situado na região de Greenwich Village, desencadeou uma série de protestos e marcou o início do movimento pelos direitos LGBTQIAPN+.

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