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Robô auxilia servidores das Turmas Recursais na execução de tarefas repetitivas no PJe

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O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) continua investindo em tecnologia, não só para aumentar a produtividade, mas conferir mais rapidez aos serviços do Judiciário. Desde a última quinta-feira (15/10), está em execução nas 5ª e 6ª Turmas Recursais o projeto-piloto de um robô, cuja finalidade é auxiliar os servidores na execução de tarefas repetitivas a serem desempenhas dentro do Processo Judicial Eletrônico (PJe).

“O Tribunal de Justiça do Ceará está atravessando uma nova era, a da transformação digital, a era de automação. São várias as medidas do Tribunal voltadas a levar o Judiciário para o mundo digital. Temos o programa cientista chefe, uma parceria com a Funcap para tornar melhor a vida do cidadão, e essa semana tivemos o projeto piloto do robô que realiza atividades rotineiras. Ganha o servidor que vai passar a desempenhar outras atividades e ganha a sociedade, que terá um Judiciário mais célere e eficiente”, disse o presidente da Corte, desembargador Washington Araújo. Assista ao vídeo com a mensagem do presidente.

A novidade é resultado de parceria entre o Tribunal e a Universidade de Fortaleza (Unifor), por meio do Programa de Pós-graduação em Informática Aplicada. No primeiro dia de teste, somente em uma hora de execução, o robô movimentou no sistema 262 processos referentes à 6ª Turma Recursal e 20 processos na 5ª Turma. O trabalho do software consistiu no encaminhamento de processos julgados para assinatura digital.

“O objetivo principal é automatizar algumas rotinas que são feitas mecanicamente. Devido ao grande volume de processos, isso se torna improdutivo, podendo até causar alguma doença no servidor devido à repetição. Agora, uma tarefa que era feita por três servidores durante três horas, o robô executou tudo em uma hora, o que confere maior celeridade e produtividade”, destaca o analista judiciário da Secretaria de Tecnologia da Informação do TJCE, Gilberto George Conrado de Souza.

“Esse trabalho demandaria tempo bem expressivo se fosse feito por servidores. Com isso, quem ganha é a sociedade, já que se garante aumento na produtividade dos servidores e consequente aumento da celeridade processual. Importante destacar que o programa de computador fará tarefas repetitivas, o que não significa que ele substituirá o trabalho do servidor, apenas ajudará a otimizar um trabalho”, destacou Karyna Ribeiro, servidora do Núcleo de Produtividade Remota do 1º Grau.

PARCERIA
O projeto piloto é fruto de parceria entre o Tribunal e a Universidade de Fortaleza (Unifor), por meio do Programa de Pós-graduação em Informática Aplicada. Atualmente, a Unifor está viabilizando outros cinco robôs para ceder ao Judiciário. A expectativa é que o sistema, que desempenha um total de cinco atividades, quatro indicadas pelos servidores e uma pelos juízes, seja aplicado posteriormente a outras unidades judiciárias do Estado.