Representantes do TJ do Maranhão conhecem projeto “Começar de Novo” no Ceará
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- 12-05-2010
12.05.2010
A juíza coordenadora do projeto ?Começar de Novo? no Ceará, Maria das Graças Almeida de Quental, recebeu, nesta terça-feira (11/05), representantes do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA). No encontro, a magistrada, que também é titular da Vara de Execução de Penas Alternativas e Habeas Corpus do Fórum Clóvis Beviláqua, apresentou ações desse projeto no Ceará. O ?Começar de Novo? foi idealizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
As duas iniciativas desenvolvidas no Estado que servirão de base para o Maranhão são o apoio às vítimas e as parcerias feitas com os órgãos municipais para a reinserção do egresso na sociedade. ?Queremos fazer uma troca de experiências com outros estados e conhecer as boas ações, como as do Ceará, para desenvolver um trabalho de qualidade?, ressaltou Solon Miranda, chefe de gabinete do desembargador do TJMA, José Ribamar Froz.
O representante do TJMA elogiou, também, o sistema de informática da Secretaria da Justiça do Ceará, criado para o projeto ?Começar de Novo?. A ferramenta permite a criação de um cadastro único dos presos que são beneficiados pelo programa do CNJ, além de ser possível gerenciar e controlar todos os benefícios concedidos aos presos e a seus familiares pelos parceiros do projeto.
?O Ceará é referência para os outros estados, pois é o único que criou um sistema próprio para o Começar de Novo. Foi o Conselho Nacional de Justiça que nos aconselhou a conhecer o sistema cearense. Agora, essa ferramenta servirá de modelo para o TJMA e será adaptado à nossa realidade?, declarou Solon Miranda.
Para a juíza Maria das Graças Almeida de Quental, a visita de representantes de outro estado é o reconhecimento do trabalho desenvolvido aqui no Ceará. ?Eles estão em fase de implantação do programa. Nós, no entanto, já estamos mais avançados. Apresentar nossa experiência e ser exemplo de boas inciativas são provas de credibilidade?, afirmou a magistrada.
Fonte: Assessoria de Imprensa do TJCE