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Reportagem do CNJ apresenta TJCE como exemplo de sucesso na priorização do 1º Grau da Justiça

Reportagem do CNJ apresenta TJCE como exemplo de sucesso na priorização do 1º Grau da Justiça

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A priorização do 1º Grau (Varas e Juizados) feita pelo Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), em 2017, é uma prática bem-sucedida que resultou no aumento da produtividade. O exemplo de sucesso consta em reportagem publicada nesta terça-feira (05/06), no portal (www.cnj.jus.br) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A matéria cita outros tribunais que também obtiveram êxito na implantação da política nacional de valorização da 1ª Instância. Conforme o texto, o bom desempenho é resultado de estudos, diálogo e empenho.
No caso do TJCE, as mudanças, promovidas em maio do ano passado, permitiram o acréscimo de 27,75% na média mensal de julgamentos. Os dados são referentes aos meses de maio a dezembro de 2017, na comparação com o período de janeiro e abril do mesmo ano, ou seja, antes e depois da priorização das Varas, Juizados e Turmas Recursais (que formam o 1º Grau de Jurisdição).
Isso se deu com a transferência de recursos do 2º Grau (Tribunal) para a 1ª Instância, o que permitiu criar 398 cargos de assistentes para atuarem junto aos magistrados de todo o Estado. De acordo com o juiz auxiliar da Presidência do TJCE, Marcelo Roseno de Oliveira, entrevistado pela equipe de jornalismo do CNJ, “os ganhos para os jurisdicionados [quem precisa da Justiça] podem ser aferidos a partir do aumento da produtividade. O aumento do número de julgamentos é essencial para agilizar a prestação jurisdicional”.
Esse trabalho para implantar as diretrizes do Conselho teve início em 2015, com a criação do Comitê Gestor Regional, que conta com a participação de representantes eleitos por magistrados e servidores. Estudo do TJCE mostrou que a força de trabalho entre as duas instâncias era desproporcional: 54,81% no 1º Grau e 45,19% no 2º.
O magistrado Marcelo Roseno destacou “a sensibilidade de todos os membros do Tribunal, que compreenderam a necessidade de fortalecimento da estrutura de atendimento no 1º Grau, ainda que, para tanto, fosse necessário diminuir a força de trabalho nos gabinetes dos desembargadores”.
A política de valorização, instituída pelo CNJ, tem a finalidade de “desenvolver, em caráter permanente, iniciativas voltadas ao aperfeiçoamento da qualidade, da celeridade, da eficiência e da efetividade dos serviços judiciários da 1ª Instância”. Leia a reportagem completa clicando aqui.