A atual Gestão do Poder Judiciário cearense tem como uma de suas metas promover uma Administração participativa e humanizada. Nesse sentido, umas das iniciativas implantadas pelo Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), por meio da Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua (FCB), é o projeto “Ler é Legal”, que tem como finalidade incentivar a leitura visando o desenvolvimento pessoal dos funcionários.

Na tarde desta quarta-feira (06/07), colaboradores da Seção de Manutenção e Zeladoria participaram de uma cerimônia de conclusão desse programa. Durante a solenidade, os participantes receberam certificado e um kit de estímulo à escrita e leitura, composto por agenda, caderno, caneta, lápis, borracha, além de cartão de agradecimento.

“Se a gente conseguir plantar uma semente de desejo pela leitura, de mais conhecimento e de mais formação, o nosso objetivo estará alcançado. Vocês são vitoriosos, são exemplo” destacou a diretora do FCB, juíza Ana Cristina de Pontes Esmeraldo.

Ainda durante o evento houve a leitura de textos por parte de colaboradores e apresentação de depoimentos de alunos.

Jardelma de Moraes da Silva, colaboradora da Seção de Manutenção e Zeladoria, explicou que, estimulada pelo programa, conseguiu concluir, no mês passado, o ensino médio e que irá começar em breve uma faculdade. “Eu quero só agradecer pela oportunidade de participar desse projeto. Fácil não foi. Tenho filho pequeno, mas não desisti. Eu sou capaz”, relatou.

Outro participante foi Antônio Cayley, que externou o prazer de explorar a leitura. “Aqui com esse projeto nós tivemos oportunidade de ter alguém para ler pra nós e nos incentivar a ler e aprender mais, ir além e buscar o conhecimento de forma contínua. Sou muito grato por tudo que aprendi aqui”, disse.

As aulas ocorreram entre abril e junho deste ano, totalizando dez encontros semanais, e contou com a participação de 22 auxiliares de serviços gerais do Fórum. Durante as aulas, os participantes trabalharam com a leitura de textos, verificando desenvoltura na leitura, entonação de voz, pronúncia das palavras, interpretação do texto e relação do texto com o cotidiano dos alunos.

Atuaram como monitores das turmas as servidoras e servidores Maria Madalena Rufino Magalhães, Antônio Carlos Largura Filho, Raquelina Cordeiro Arruda Pinho, Clara Leonor Távora Teixeira, Maria de Fátima Castro Cordeiro e Mirian Hissa Teixeira de França.

O projeto é uma iniciativa da Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua, surgiu em março de 2020 e é conduzido pela Seção de Capacitação do Fórum. Por conta da pandemia da Covid–19 foi interrompido, mas em abril deste ano foi retomado.

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