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Projeto Esmec Artes leva programação cultural para sociedade por meio virtual

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Com apresentação da palestra “Portinari: um homem, um tempo, uma nação”, apresentada por João Candido Portinari, às 14h, a Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará (Esmec) iniciou nesta segunda-feira (23/11) o segundo dia de programação do projeto Esmec Artes 2020. Às 18h, a iniciativa conta com debate sobre filme “Quilombo”, de Cacá Diégues, com a participação das debatedoras Maria Cristina Vidotte Blanco Tárrega e Ana Maria Eugenio da Silva.

A iniciativa, que está na terceira edição, é realizada de forma totalmente virtual e tem como objetivo dar visibilidade ao trabalho de artistas, bem como levar entretenimento e informação cultural durante este período de isolamento social. Por meio de ferramentas eletrônicas, o público tem acesso às atrações, que envolvem música, teatro, cinema, fotografia, dança, literatura e artes plásticas.

Nesta terça-feira (24/11), a programação segue com a palestra “Arte Rupestre & Arte Armorial: diálogos”, apresentada por Manuel Dantas Vilar Suassuna, às 14h. Em seguida, às 16h, terá apresentação da obra “A Sombra do Laço”, do juiz José Flávio Bezerra de Morais. Já às 18h, será exibido o filme “Soldados da Borracha”, de Wolney Oliveira, que contará com debate conduzido por Wolney Oliveira e Rosemberg Cariry.

Para acessar a programação completa, veja aqui.

ABERTURA
A abertura do evento foi realizada nessa sexta-feira (20/11) pelo diretor da Esmec, desembargador Heráclito Vieira Neto, que destacou a importância do projeto. “Nós que estamos da direção da Escola chegamos à conclusão que trabalhar somente na formação de magistrados não é suficiente para que tenhamos magistrados aptos para julgar com correção, com precisão, com justiça. Também é preciso ampliar os horizontes, abrir as mentes dos magistrados e servidores que fazem o poder Judiciário, para que assim possam entregar uma Justiça com qualidade”.

Para o diretor, iniciativas desse modelo têm grande valor não só para a instituição, mas para toda a sociedade. “Nosso interesse é que isso se mantenha perene, se torne uma tradição, no bom sentido, não no sentido conservador. Queremos deixar a chama da cultura acesa. Somente humanizando, tornando a Escola um espaço de pluralidades para o debate, para respeito à divergência, para a tolerância, para diversidade é que iremos atingir nossa missão”.

O juiz Ângelo Vettorazzi, coordenador da Escola, ressaltou a necessidade do projeto se tornar virtual por conta do contexto. “Todos nós, em nossas atividades, precisamos nos reinventar e a Esmec Artes também precisou se reinventar, se adaptar nesse momento e se tornou um evento virtual. Nós, por todos os motivos, preferiríamos o modelo presencial, o calor humano presente, mas o que pudemos fazer, fizemos com todo afinco”.

O magistrado também parabenizou a equipe da Esmec pela dedicação e “grande superação” do trabalho desenvolvido. “É absolutamente pertinente nesse momento trazer um pouco de alegria às nossas almas, no momento em que o mundo todo padece em razão dessa nossa triste realidade”.

Após a abertura, o projeto contou com apresentação da palestra “Nos Passos de Leonardo da Vinci” e a exibição do filme “Os Pobres Diabos”.