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Projeto “Aqui Tem História” promove resgate e valorização da memória do Judiciário cearense 

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Neste mês de maio, quando se celebra o Dia da Memória do Poder Judiciário brasileiro, o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) lança uma iniciativa inovadora que promete transformar a experiência de quem frequenta os prédios da Justiça estadual. O projeto “Aqui Tem História” utiliza a tecnologia para proporcionar uma verdadeira viagem no tempo, revelando fatos históricos e curiosidades sobre locais, pessoas ilustres e objetos históricos presentes nas dependências do Judiciário. 

O intuito do “Aqui Tem História” é não apenas de enriquecer o conhecimento cultural e histórico da população, mas também promover uma maior aproximação entre o Judiciário e a sociedade por meio da pesquisa de fatos e personalidades relevantes para a comunidade. Além disso, transforma o tempo de permanência no prédio em uma oportunidade educativa e de entretenimento, fortalecendo o sentimento de pertencimento tanto para servidores(as) quanto para as demais pessoas que frequentam os espaços da Justiça. 

COMO FUNCIONA
O projeto tem início nos três auditórios do Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza. Ao apontar a câmera do celular para o QR Code situado na entrada desses espaços, em local acessível, o público obterá informações sobre as autoridades que dão nome a esses lugares: Agenor Studart, José Albuquerque da Rocha e Adelineide Viana. 

A proposta de conectar o público à memória foi idealizada pelo Laboratório de Inovação (Labluz) do TJCE e realizada pela Assessoria de Comunicação do Tribunal. A elaboração dos conteúdos conta com o apoio dos servidores e historiadores João Franklin e Roosevelt Bezerra. O “Aqui Tem História” será uma campanha permanente, sempre aberta à identificação de novas histórias, seja na Capital ou no Interior. 

150 ANOS
No dia 3 de fevereiro de 2024, o Tribunal de Justiça do Ceará completou 150 anos de sua instalação. A criação foi acompanhada da instalação de outros seis tribunais no País: Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Sul e São Paulo, para se juntarem aos quatro que já existiam na época: Bahia, Rio de Janeiro, Maranhão e Pernambuco.  

Ao longo de um século e meio, o Judiciário cearense passou por diversas transformações que buscaram acompanhar as mudanças da sociedade e levar a Justiça para cada vez mais perto do cidadão.