06.12.10
Familiares do professor pernambucano de educação física Fausto Barbosa da Silva, 27, se encontram nesta segunda-feira (6) em Fortaleza, onde tentam limpar o seu nome, junto ao Tribunal de Justiça do Ceará. Ele havia sido preso pela Polícia pernambucana, por determinação da Justiça do Ceará, depois que teria deixado de se apresentar periodicamente no Fórum Clóvis Beviláqua, após ser liberado sob fiança pelo crime de furto de 16 lâmpadas.
O problema é que desde o ano passado, quando então tomou conhecimento do crime, ocorrido em 2003, o professor havia esclarecido à Justiça do Ceará, por meio de carta precatória, que os seus documentos tinham sido roubados, no Recife, e apresentados à Polícia cearense pelo verdadeiro acusado, em um crime de falsidade ideológica. Junto ao envio do Boletim de Ocorrência sobre o roubo de seus documentos, o professor também assegurou que nunca havia visitado o Ceará. Na época, o inquérito sobre o furto das lâmpadas foi instaurado no 34º Distrito, no Centro de Fortaleza.
Após uma semana no presídio, o professor foi libertado na última sexta-feira (3), por determinação da Justiça de Pernambuco. Segundo familiares de Fausto Barbosa, ele foi preso e algemado na frente de seus alunos, em uma escolinha de futebol. A família avalia a possibilidade de processar a Justiça do Ceará, pela expedição do mandado de prisão.
Advogados criminalistas costumam aconselhar que qualquer cidadão, de vez em quando, poderia consultar seu nome junto ao site do Tribunal de Justiça (http://www4.tjce.jus.br/sproc2/paginas/sprocprincipal.htm), principalmente quando vítima de furto de documentos.