Presa com droga no terminal da Parangaba é condenada a sete anos de reclusão
- 1226 Visualizações
- 01-07-2016
O juiz Flavio Vinicius Bastos Sousa, titular da 3ª Vara de Delitos de Tráfico e Drogas de Fortaleza, condenou Dayana Farias Sombra a sete anos de reclusão por tráfico de drogas. Ela já havia sido sentenciada em outro processo também na Justiça de 1º Grau pelo mesmo crime.
Segundo o magistrado, por ter sido novamente presa “fazendo o transporte de considerável quantia de maconha a mando de seu companheiro, que está preso, resta evidente que a ré não é uma pessoa iniciante neste tipo de atividade criminosa, tratando-se, na verdade, de uma traficante habitual”.
Consta na denúncia do Ministério Público do Ceará (MP/CE) que, no dia 3 de novembro de 2015, por volta das 21h, policiais militares receberam informações da Coordenadoria Integrada de Operação de Segurança (Ciops), de que havia uma mulher com bolsa contendo drogas no terminal da Parangaba.
Os policiais se dirigiram até o local e foram avisados por uma servidora do terminal que na lixeira do banheiro tinha parte de uma barra de maconha. Os PMs então passaram a abordar algumas pessoas, quando avistaram Dayana Farias. Enquanto estava sendo abordada, recebeu ligação do companheiro Romário Alves da Silva, preso por tráfico, o qual ofereceu R$ 5 mil aos policiais para liberar ela. O pagamento seria feito por um motoqueiro que levaria o dinheiro até o local. Dayana Farias foi presa em flagrante.
Em sua defesa, a acusada negou a propriedade da droga. Disse ainda que não houve qualquer reconhecimento, por parte da funcionária do terminal, de que ela tivesse entrado no banheiro ou deixado a droga no cesto de lixo.
Ao julgar o caso, o juiz destacou que a versão trazida pela ré “encontra-se em plena divergência com todas as demais provas coletadas no curso do procedimento, o que torna suas alegações desprovidas de elementos que a consubstanciem, não podendo, desta forma, tê-las como verdade absoluta, por não encontrar qualquer respaldo probatório”.
Também ressaltou que no aparelho celular apreendido com a acusada, cujas imagens foram anexadas aos autos, constam conversas que tratam da venda de entorpecentes, inclusive com o seu companheiro, que está preso. A decisão foi publicada no Diário da Justiça dessa segunda-feira (27/06).