A Secretaria Especial de Planejamento e Gestão (Seplag) do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) promoveu palestra sobre “Análise de Acessibilidade nos Espaços Construídos” nessa sexta-feira (28/03). O encontro, que faz parte do projeto “Café da Gestão”, contou com a presença da professora adjunta da Universidade Federal do Ceará (UFC), Zilsa Maria Pinto Santiago.

A professora falou sobre a necessidade de projetar espaços que promovam acesso a todos os tipos de público, com diferentes problemas de locomoção. “O objetivo é proporcionar mais autonomia e mobilidade a uma quantidade maior de pessoas, para que possam usufruir dos espaços com comodidade”, ressaltou.

Ela mostrou, por meio de fotografias, os erros e as dificuldades mais comuns da falta de acessibilidade, no espaço urbano e nas áreas construídas, às pessoas com deficiência física e visual. Em edificações, os erros mais recorrentes são a falta de rampas, direcionamentos para portadores de deficiência visual, escadas, banheiros apropriados, portas e mapas táteis. “É comum se encontrar obstáculos dessa natureza nas edificações, em espaços urbanos e nas vias públicas”, destacou.

A professora disse também que acessibilidade física representa “garantir a todos o direito de ir e vir, sem o qual nenhuma pessoa pode realizar atividades cotidianas, obter benefícios e usufruir o direito à saúde, à educação, ao trabalho, à cultura e ao lazer”.

Para ela, que é mestre em Arquitetura e Urbanismo e doutora em Educação pela UFC, “é possível realizar um sistema de sinalização acessível a qualquer pessoa, para que todos possam usufruir dos espaços com comodidade”.

As principais dificuldades de locomoção, para diversos grupos de pessoas, são vencer desníveis, subir e descer escadas, equilibrar-se, passar por locais estreitos, passar por pisos escorregadios, caminhar longos percursos e abrir e fechar portas.

O debate contou com a participação de servidores da Seplag e da Secretaria de Administração do TJCE.