O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) promoveu, na tarde desta quarta-feira (11/07), a palestra “Inclusão Social”. Na ocasião, o público recebeu explicações a respeito dos diferentes tipos de deficiência e sobre os termos preconceituosos que as pessoas costumam receber por falta de conhecimento da população em geral.
O tema foi abordado pela professora Yuska Natasha Garcia, mestre em Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Ela ressaltou que 10% das pessoas no mundo têm algum tipo de deficiência. Destacou a diferença entre os termos “integrar” e “incluir” e que não basta somente inserir as pessoas no mercado de trabalho sem incluí-las de fato, sem atribuir funções nas quais elas são capazes de atuar.
Para Yuska Garcia, discutir o assunto inclusão é necessário, uma vez que os direitos das pessoas com deficiência já estão garantidos por lei. “É importante a gente trazer esse tema porque as pessoas precisam ser mais sensíveis às diferenças”, afirmou.
Também houve dinâmica em grupo sobre não rotular as pessoas pela deficiência que elas possuem. A professora encerrou explicando que é preciso combater o egoísmo, que faz com que muitas pessoas não busquem adquirir os conhecimentos necessários para ajudar os deficientes.
COMISSÃO DE ACESSIBILIDADE
A atividade faz parte das ações da Coordenadoria de Educação Corporativa do Tribunal de Justiça do Ceará em apoio à Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão do Tribunal de Justiça. A equipe vem trabalhando no cumprimento das metas do Plano de Acessibilidade a fim de garantir o acesso das pessoas com deficiência aos prédios e serviços do Judiciário estadual.
Além das palestras, estão previstos: realização de Curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras), capacitação dos servidores que atuam no atendimento do público externo, agendamento de visita à Universidade Federal do Ceará (UFC) para conhecer sistemas adaptados aos deficientes.