Servidores do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) participaram, nesta quinta-feira (27/04), da palestra “Gestão de Projetos em Tempos de Crise”. O convidado foi Marcus Antônio Almeida Rodrigues, professor e coordenador acadêmico do curso de MBA em Gerenciamento de Projetos do Centro Universitário Christus.
Promovida pela Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) em parceria com a Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP) do Tribunal, a palestra foi voltada para gerentes e patrocinadores de projetos e demais interessados no assunto.
Segundo Marcos Rodrigues, cenários de crise demandam projetos mais complexos, inovadores e eficientes em termos de prazos, custos e qualidade. Para o especialista, as organizações que investem na aplicação de metodologias de gestão de projetos possuem maiores condições de enfrentar dificuldades e recessões, fazendo bom uso dos recursos em tempos de escassez.
“Momentos de crise devem ser encarados como oportunidades”, afirmou o professor, que também possui larga experiência em gestão de projetos de desenvolvimento de software e sistemas. O especialista disse que o grande desafio das organizações é definir um modelo de gestão mais eficaz, que garanta resultados e promova priorizações baseadas na estratégia da instituição. “Não basta o projeto certo, é preciso executar certo o projeto certo”.
Ainda segundo o palestrante, a função do gerenciamento de portfólio é alinhar os projetos ao plano estratégico, buscando otimizar recursos e esforços com base na realidade da empresa. “Nem toda prática ou procedimento vai se adequar a todo tipo de cenário. Não existe receita de bolo”, explicou. Como ponto de partida para um bom gerenciamento de projetos, ele citou a definição de metas e indicadores realísticos e a avaliação contínua para identificar desvios e corrigir rumos.
Ao entregar o certificado de participação ao professor, o secretário de Planejamento e Gestão, Sérgio Mendes, agradeceu a presença e destacou a importância da iniciativa. “A palestra nos deu várias ideias e opções de metodologias a serem utilizadas, mas sempre adequando à nossa realidade. É nossa missão, como servidores, tornar o Judiciário mais eficiente, com menos recursos e mais produtividade”, reconheceu.