Oficina Pais e Filhos é avaliada positivamente por 85,26% dos participantes
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- 25-07-2016
As oficinas Pais e Filhos, do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) do Fórum Clóvis Beviláqua, foram avaliadas positivamente por 85,26% dos beneficiados pelas iniciativas. A estatística é referente ao período de janeiro a junho deste ano, quando foram realizadas oito edições do projeto. Ao todo, foram entrevistados 156 participantes.
As oficinas são destinadas a casais que tenham filhos e estejam envolvidos em ações de divórcio, disputas pela guarda dos filhos, agressões, entre outros conflitos familiares.
Segundo a juíza Jovina d’Avila Bordoni, coordenadora adjunta do Cejusc, “este resultado de satisfação das pessoas que participaram das oficinas, demonstra a viabilidade do projeto, bem como que o caminho trilhado pelo Cento Judiciário vem sendo positivo e que devemos continuar trabalhando para que as famílias encontrem por meio do diálogo a reorganização da ordem familiar”.
A oficina é oferecida duas vezes a cada mês e é dividida em quatro grupos. Dois reúnem os adultos, um com as crianças entre 6 a 11 anos e o outro é destinado a adolescentes de 12 a 17 anos. Uma equipe de psicólogos e mediadores voluntários promovem reflexões e utilizam cartilhas educacionais neste trabalho.
O projeto é uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que está sendo implantado em várias cidades brasileiras. Em Fortaleza, a realização é do Centro Judiciário do Fórum, com apoio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE).
NOVO GRUPO
Em agosto terá início um novo grupo, chamado “Os desafios da parentalidade, compartilhando experiências”, que ocorrerá todas as terças-feiras, das 14h às 16h. Segundo a psicóloga responsável pelo novo projeto e pelas Oficinas Pais e Filhos, Gleiciane Van Dam, será formado um grupo de pais que estejam no momento de ruptura familiar e que enfrentam questões semelhantes.
“O nosso objetivo é buscar o fortalecimento do diálogo por meio da interação entre os participantes, que encontram neste espaço um lugar seguro e terapêutico para expor suas angústias, dúvidas e possíveis soluções, assegurado o sigilo de tudo aquilo que for compartilhado”, destacou a psicóloga.