O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) do Fórum Clóvis Beviláqua teve as suas novas instalações físicas oficialmente inauguradas na manhã desta quarta-feira (05/10). Uma placa marcando a data foi descerrada pela juíza coordenadora do Cejusc, Natália Almino, juntamente com o supervisor do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do Tribunal de Justiça do Ceará, desembargador Gladyson Pontes. Participaram também da cerimônia o diretor do Fórum de Fortaleza, juiz José Maria Sales, a vice-coordenadora do Centro, juíza Jovina d’Ávila, o coordenador do Nupemec, juiz Carlos Henrique Oliveira, além de magistrados e servidores convidados.
Ao agradecer a presença e colaboração de todos os presentes, a juíza Natália Almino ressaltou que o Cejusc era a realização de um sonho. “O Cejusc hoje representa a concretização da humanização do Judiciário, que foi uma coisa muito buscada por nós”, disse. A magistrada agradeceu também o empenho dos servidores do Centro e de voluntários que atuam nas atividades de mediação e conciliação.
De acordo com o desembargador Gladyson Pontes, a nova estrutura atende à necessidade de se ter um espaço físico acolhedor e digno para receber as pessoas que vão levar os seus reclames. “O que nós precisamos é disso: de pessoas preparadas num ambiente que seja adequado para tratar desse problema. O Judiciário precisa também dar esse lado humanizado no trato das questões judiciais, não apenas tecnicamente sentenciando ou decidindo”, destacou.
Segundo a juíza Jovina d’Ávila, em pouco mais de um ano de uso do novo espaço, já é possível perceber uma grande melhoria no trabalho desenvolvido. “Agora nós temos um espaço físico com capacidade de absorver um maior número de audiências de conciliação e mediação. A ideia é, cada dia mais, o Cejusc crescer e abranger esse tipo de conflito que a gente pode resolver pela mediação e conciliação. O Cejusc, em muitos tipos de conflito, principalmente os pré-processuais, é um cartão de visita para os jurisdicionados. É o primeiro contato que ele vai ter com o Judiciário”, esclareceu.
ESTRUTURA FÍSICA
Além de ter recebido melhorias na estrutura física, o Cejusc ganhou novos espaços como as seis salas de mediação, salas de conciliação e uma sala para a realização de perícias. A secretaria também foi ampliada e passou a ter capacidade de comportar 21 servidores, além de abrigar a recepção e os dois gabinetes das juízas coordenadoras.
Para o diretor do Fórum, juiz José Maria Sales, a nova estrutura é resultado de um esforço coletivo da atual gestão para garantir melhorias no atendimento ao jurisdicionado. “A Diretoria fez um esforço imenso para disponibilizar não só a estrutura física, com um material adequado para equipar as salas, mas também na manutenção do quadro de servidores e duas magistradas para atuarem no Centro. E isso é só o começo. Ainda há muito a ser feito porque a ideia é que o Cejusc um dia absorva todas as audiências de conciliação e mediação do Fórum”, ressaltou o juiz.