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NOTA DE PESAR – Des. aposentado Celso Albuquerque Macêdo

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O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) lamenta, com profundo pesar, o falecimento do desembargador aposentado Celso Albuquerque Macêdo, que ocorreu nessa quarta-feira (05/07).

O velório está ocorrendo, desde as 6h30 desta quinta-feira (06/07), na Sala Saudade da Funerária Ternura, localizada na Rua Padre Valdevino, 2255, Aldeota, em Fortaleza. A missa será às 15h, e o sepultamento às 16h30, no Cemitério Parque da Paz. O TJCE presta solidariedade aos familiares e amigos do magistrado.

Natural de Acopiara (interior do Ceará), Celso Albuquerque Macêdo tinha formação em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Universidade Federal do Ceará, e especialização em Direito Público, pela mesma Universidade. Ingressou na magistratura em 1974, na Comarca de Tamboril. Também atuou em Pacatuba, Pentecoste, Russas e Caucaia. No ano de 1989, assumiu a 10ª Vara de Família de Fortaleza.

Além disso, desempenhou as funções de juiz eleitoral e de coordenador dos Juizados Especiais da Capital. Participou da Coordenação da Distribuição de Mandados do Fórum Clóvis Beviláqua, concorrendo para a estratégia de implantação do novo sistema de protocolo dos mandados judiciais, com a inserção do código de barras para leitura informatizada dos mandados; e da Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional (Cejai) do Ceará. Foi juiz auxiliar da Corregedoria Regional Eleitoral do Ceará.

Tomou posse como desembargador, pelo critério de merecimento, no dia 26 de outubro de 2006, aposentando-se em janeiro de 2011. No discurso de despedida, no dia 10 daquele mês, agradeceu aos servidores e estagiários do gabinete e aos desembargadores da 3ª Câmara Cível, atualmente 3ª Câmara de Direito Público do TJCE. “O Tribunal não foi a minha cadeira de espalda. Frequentei-o entre longos intervalos, moderação temperamental, reverenciando, no entanto, como órgão da soberania nacional. À multiplicidade de facetas, inclusive deslocamentos por respondência em Comarcas diversas, fiz-me generoso na inspiração romântica de sentenças, sentindo e transferindo a suavidade de canções e melodias, acalmadoras do espírito, com a memória conduzindo-me às interpretações ouvidas na infância”, disse na época.

 

Des. Abelardo Benevides Moraes – presidente do TJCE

Des. Heráclito Vieira de Sousa Neto – vice-presidente do TJCE

Desa. Maria Edna Martins – corregedora-geral da Justiça